quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

1º e 2º dia na Bolìvia - P1

25/12/2007 Puerto Quijarro.

Primeiro, feliz natal a todos vocês. Isso tudo que vou relatar agora escrevi sentado no chão da estação ferroviária de Puerto Quijarro.

Saímos de Campo Grande as 7:30 da manha de natal. Quando cheguei lá o Elliando já estava e o Anderson chegou depois de carona com a mãe dele. Relato isso pois ele disse que é o ¨Ryu¨ e que viria sozinho de ônibus... mas ñ foi bem isso que aconteceu.

Nos despedimos bem de nossos entes queridos, pois ñ sabemos o que encontraremos em nossa viagem.

O ônibus foi de boa, com ar condicionado e água. Foi uma viagem tranquila e chegamos pontualmente as 13:30 na cidade de Corumbá. (vejam as fotos de corumba, puerto quijarro)

Descemos na Rodoviária e fomos a pé até o centro da cidade. Ñ foi uma experiência muito boa, pois estava um calor lascado. Chegamos no Rio Paraguai e ñ achamos nada para comer. Daí decidimos ir embora para Puerto Quijarro. Achamos um taxista folgado que queria cobrar R$ 25,00 para nos levar até a fronteira.

O que? ta doido?

Muito caro, pois logo em seguida descobrimos um esquema com um soldado que nos fez andar mais uns dois quilômetros. Ele disse que os taxistas Bolivianos cobram apenas R$2.00 por persona. E fomos em busca do tal taxi.... mas sem sucesso.

Achamos então um ônibus que nos leva até a fronteira por apenas R$2.00 (tb p/pessoa). Tivemos que dar a volta na cidade, pois aquele era o único ônibus. Ele ainda parou no terminal onde o Anderson comprou um churrasquinho de R$1.00 (péssimo). Deu até medo. Parecia que tinha sido cozido no sol. kkk Nada que se compare ao nosso Boi de Ouro. rs. Dai o ônibus partiu depois de tomarmos 3 garrafas de água, pelo calor.

O ônibus deixou a gente na cidade de Arroyo ¨fronteira¨, onde carimbamos nosso passaporte e conhecemos ¨Gustavo¨ el taxista boliviano. Eles existem realmente e cobram apenas R$2.00 por persona. Atravessamos a fronteira em seu toyota corolla diesel.

Na estação ferroviária de Puerto Quijarro.

Chegamos as 4hs da tarde e a bilheteria já tinha fechado as 15:30. (putz... se tivéssemos conhecido o Gustavo antes).

Importante: O Brasil é 1 hora a mais que a Bolívia.

Trocamos U$ 100.00 com um cambista na frente da estação. Cada dollar equivale a B$ 7.40.

Como ñ tínhamos passagem e a bilheteria estava fechada, tivemos que nos virar. Foi ai que apareceu Hermano, um boliviano bem disposto a nos ajudar... claro que sua ajuda tinha um preço. U$ 20.00, que conseguimos baixar para U$15.00 achando que era bom negócio.

Hermano então hablou um poquito com Ramón, o cara, e que conseguiu umas passagens para gente (mas era para ser segredo).

O negócio é o seguinte. Tivemos que deixar nossos documentos pessoais na bilheteria e compraríamos as passagens dentro trem. O trem da morte estava lotado e então fomos de Super Pullman. Um belo trem com ar condicionado.

Então iriamos sentados até a cidade de San Jose, isso mais ou menos as 2:00 am. pois depois disso teríamos que ceder o lugar para os passageiros que ñ utilizaram de ¨esquemas¨. hehehe... até Santa Cruz seriam mais 5hs. Mas para nossa sorte ñ precisamos ceder o lugar e fomos sentados até Santa Cruz, ainda bem pois o trem ficou sem ar condicionado. Um calor infernal e muitos mosquitos. O Anderson parecia uma moça reclamando.

O trem é muito demorado e quis nunca mais viajar de trem. hehehe...

continua...

4 comentários:

Mony Duraes : ) disse...

Pust...que furada vcs entram...pensa se eu tivesse ido seria eu e o anderson reclamando...kkk

+ espero q vcs estejam bem...bjss

Anônimo disse...

Oii meninos .. muito legal as fotos de voceis , xique heim Anderson Andou de trem..... que negocio é esse de reclamar menino ?? muito legal mesmo ..
Estamos orando por voceis pra que dê tudo certo ..
Um abração Giselly Portilho

marta disse...

Que emoções,que aventura...
mamy.

Anônimo disse...

Caramba, n é por nada não... mas eu b confio muito nesses hermanos.